Sabemos que um líder deve orientar sua equipe, dar direcionamento, passando para a equipe a visão de metas e objetivos a serem alcançados. Deve manter o clima da equipe positivo, avaliar o desempenho e engajar profissionais para o alcance de objetivos.
Também é um dever dele se preocupar em desenvolver a equipe, para que esta se mantenha motivada e engajada com a empresa, e com seu auto-desenvolvimento.
Além das responsabilidades citadas na gestão de pessoas, há inúmeras responsabilidades inerentes à gestão estratégica do negócio em si. O líder deve se preocupar com os resultados a serem alcançados pelo seu departamento e equipe.
Quando esses resultados não estão acontecendo, é ele quem deve planejar e buscar soluções, direcionar a equipe, e resolver problemas. O líder é um “resolvedor de problemas”: ele deve pensar na estratégia, nas pessoas, nos processos, nas metas e nos resultados.
Entretanto, um líder tóxico, por estilo pessoal ou por não saber lidar direito com a pressão, acaba repassando a pressão para seus funcionários, da pior forma, gerando desmotivação e “medo” na equipe, ao invés de gerar comprometimento.
O que é liderança tóxica?
Estudo da consultoria BambooHR constata que 44% dos pesquisados alegam ter pedido demissão por causa do “chefe tóxico”, que lhes tirou a motivação de trabalho por uma série de razões. A maior causa (mencionada por 20% dos entrevistados) é o chefe roubar o crédito pelo trabalho feito pelo subordinado, sem reconhecer seu valor (e 63% condenam esse tipo de “estelionato profissional”).
A empresa “Great Place to Work” ou “Melhor lugar para trabalhar” é uma empresa Global de pesquisa. Segundo pesquisa recente, 50% dos funcionários disseram ter pedido DEMISSÃO por causa do gestor imediato.
O problema é bem sério!
Líderes tóxicos geralmente adotam posturas autocráticas e não têm muita abertura ao diálogo com a equipe. Impõem o que deve ser feito, e não se preocupam muito com os impactos de suas decisões nas pessoas.
Os comportamentos desses líderes, muitas vezes incluem o micro-gerenciamento do funcionário, o que gera excesso de pressão e o funcionário se sente perseguido. Mais que isso, gera “assédio moral” em muitos casos (se esse fato for recorrente e específico para um funcionário).
O funcionário acaba se sentindo encurralado, sem autonomia. Trabalha mais para “justificar” seus passos, do que para conseguir se manter produtivo e contribuir com o crescimento dele próprio e da empresa.
Nos motivos listados nas pesquisas por esses funcionários que pediram demissão por causa do chefe, estão:
- falta de confiança no trabalho do funcionário, que gera micro-gerenciamento;
- não ter metas claras e objetivas, mas cobra como se tivesse transparência em relação às metas;
- alto nível de pressão por resultado;
- não dá apoio ao funcionário frente a problemas com clientes;
- ignora o excesso de trabalho do funcionário e não toma medidas para resolver;
- não dá autonomia;
- usa de sarcasmo frequentemente para falar de falhas e erros do funcionário na frente de outras pessoas.
Há inúmeros outros comportamentos tóxicos a serem listados.
O que o funcionário pode fazer em uma situação assim?
Ele deve recorrer a uma ajuda interna, que pode ser o RH da empresa, um gestor que seja de confiança ou “par” desse líder.
Outra dica é que o funcionário pode e deve “se resguardar” e documentar suas ações e resultados para que, se necessário for, ele possa apresentar para o RH ou à direção da empresa.
Se sua empresa permitir a transferência interna de departamento e você tiver a oportunidade de fazê-lo, é melhor que o faça. Livrar-se de situações assim será o melhor a fazer para você e sua carreira.
Essa tipo de gestão gera estresse em alto nível e, como consequência, doenças geradas pelo estresse: ansiedade em alto grau, insônia, desequilíbrio emocional, queda da auto-estima, depressão, etc.
Você quer cuidar do seu auto-desenvolvimento ?
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