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Gestão organizacional na prática: tudo o que você precisa saber

Neste artigo separamos dados, dicas e informações importantes para que você possa aplicar na prática uma gestão organizacional do seu negócio

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Toda empresa precisa de uma boa gestão organizacional para ter chances de continuar no mercado. Da mesma forma que diferentes indivíduos têm suas próprias características e, como consequência, desempenhos diferenciados, as companhias também passam por esse processo.

Cada empresa tem seus níveis de eficácia, estrutura organizacional e fluxos internos. Esses aspectos são definidos pelo modelo de gestão adotado e tem relação direta com a cultura organizacional do local, impactando no desempenho dos funcionários e nos resultados entregues.

Mas o que é gestão organizacional? Em linhas gerais, esse conceito refere-se às estratégias adotadas na administração de um negócio para guiar os processos e a colaboração entre equipes para alcançar os objetivos pré-estabelecidos.

No texto a seguir, você irá conferir os seguintes tópicos:

Se você está interessado em entender um pouco mais sobre o assunto, confira o nosso texto abaixo.

Boa leitura!

Um pouco mais sobre gestão organizacional

O ambiente corporativo exige que as organizações definam níveis de eficácia cada vez mais detalhados, o que, por sua vez, gera uma constante mudança dentro das empresas.

Esse processo é esperado (afinal, mudar é uma característica intrínseca do ser humano), mas pode ser falho se as companhias não levarem em consideração o fator humano na hora dessas transições.

As relações humanas costumam se estender para todos os níveis do ambiente corporativo, e a mudança só é eficaz se for acompanhada de uma mudança na cultura: as crenças e valores, que serão abordados mais para a frente, devem ser modificados junto com os processos.

Dessa forma, podemos entender o conceito de gestão organizacional como a junção das ações que contribuem para o bom funcionamento da empresa e que são cruciais para alcançar os objetivos da companhia.

Esse modelo é guiado por uma política interna que também é responsável por gerir recursos, elaborar o job description dos colaboradores, entre outros.

A cultura organizacional deve ser capaz de criar condições para formar:

  • a identidade de grupos e indivíduos;
  • favorecer a motivação para a busca dos melhores resultados, que por sua vez garantem a continuidade da empresa;
  • oferecer oportunidades de participação nas decisões em níveis correspondentes.

O cumprimento dessas condições só é possível com um modelo de gestão definido e claro para todos os funcionários.

Muitos gestores gostam de usar a definição registrado por Deal e Kennedy em 1983 sobre cultura organizacional: “É o jeito que nós fazemos as coisas por aqui”. Pode ser simplista até demais, mas resume bem o cenário estudado.

Sem dúvidas, os fundadores e as principais lideranças da empresa são os maiores influenciadores da cultura organizacional. Afinal, as pessoas aprendem pelo exemplo. Por isso, é importante que os valores da companhia sejam refletidos nas atitudes dos gestores.

Os primeiros passos para uma boa gestão organizacional

Definir a cultura organizacional é um passo muito importante para os eu negócio: esses fatores servem como uma “bússola” para guiar os processos e até mesmo decidir as contratações, para garantir que os novos colaboradores estão na mesma sintonia que o propósito da corporação.  

Uma boa forma de começar a montar a gestão organizacional é elaborando a missão, visão e valores da companhia. Confira a explicação de cada uma dessas instâncias:

Missão

Por que a sua empresa existe? Qual é o propósito dela? Essas perguntas devem ser respondidas para definir a missão da empresa. Vamos pegar como exemplo a Coca-Cola, que define seu objetivo a longo-prazo refrescar o mundo, inspirar momentos de otimismo, criar valor e marcar a diferença.

Visão

Se a missão foca nas atitudes do presente para assegurar o propósito da sua marca, a visão indica para onde os seus donos querem que a empresa vá no futuro. Esse quesito costuma envolver objetivos a longo prazo, mas também há espaço para as conquistas do dia a dia.

Voltando ao exemplo anterior, a Coca-Cola tem uma série de metas voltadas para diferentes áreas, como ter um bom lugar para trabalhar para que seus colaboradores se sintam inspirados a dar o melhor de si, oferecer uma variedade de produtos de qualidade que antecipem e satisfaçam os desejos e necessidades dos consumidores, e ser uma organização eficaz e dinâmica.

Valores

São os princípios éticos e morais que guiam o dia a dia da empresa, e os valores devem ter relação direta com a visão. Na hora de defini-los, pense nas características que a sua marca não pode viver sem.

No caso da Coca-Cola, os valores que permeiam as ações e o comportamento da companhia são: liderança (unir esforços para construir um futuro melhor), colaboração (potencializar o talento conjunto), integridade (agir com transparência), responsabilidade, paixão (estar comprometido com o coração e a mente), diversidade (contar com uma vasta gama de marcas e ser tão inclusivo quanto elas), e qualidade (procurar constantemente a excelência).  

Conforme o tempo vai passando, o empresário pode perceber que alguns detalhes devem ser modificados nesses três pilares. Ajustes são sempre bem-vindos, mas é preciso atenção para não se afastar do objetivo inicial, da essência daquela companhia.

Gestão organizacional na prática

Como vimos até aqui, a gestão organizacional visa administrar um negócio para alcançar resultados positivos e rentáveis. Neste tópico, separamos alguns dos aspectos que uma boa gestão pode ter dentro do ambiente corporativo:

Definição de estratégias

Após traçar a meta, é necessário definir estratégias assertivas para alcançar os objetivos e manter a empresa em uma crescente exponencial. Esse processo deve envolver a cultura da empresa (sua missão, visão e valores) para garantir que o que for exigido dos funcionários realmente atende às expectativas da empresa.

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Uma boa estratégia leva em consideração o cenário atual do mercado em que atua, bem como um estudo aprofundado dos concorrentes. Para facilitar, reúna todos esses elementos em um plano de ação e estabeleça etapas que vão viabilizar os resultados desejados.

Avaliação de processos

Cada empresa tem seus próprios fluxos organizacionais, sejam eles gerenciais ou operacionais. Uma boa gestão deve se atentar para esse fato e estudar esses processos, para então analisar se os resultados são mesmo alcançáveis – e o que se pode fazer para que as metas sejam batidas de forma mais eficaz.

Os fluxos devem dar suporte para a ascensão dos objetivos e, isso só é possível, caso as atividades sejam mapeadas com seus respectivos atores, para então entender o envolvimento de cada etapa dentro do cenário geral da empresa.

Essa visão ampla permite a avaliação dos resultados e a identificação de possíveis pontos de gargalos, que devem ser trabalhados para evitar perdas e falhas.

Contratação e retenção de talentos

Uma boa gestão organizacional presa por seus talentos internos. Por isso, é tão importante manter um quadro de funcionários treinados e motivados.

É necessário saber que o maior bem que uma empresa pode ter é o seu valor humano, ou seja, como cada pessoa contribui de forma individual e em conjunto para o crescimento da companhia.

Por isso, não basta apenas contratar bons profissionais, é preciso mantê-los motivados e comprometido com os valores da empresa. Ofereça treinamentos periódicos e faça eventos internos que estimulem a troca de conhecimento, como palestras e workshops.

Dicas para melhorar a gestão organizacional da sua empresa

Defina prioridades

“Quando tudo é prioridade, nada é prioridade”. A frase pode soar clichê, mas exprime um senso que nem todas empresas possuem. Na urgência de querer colocar os projetos para frente e obter os resultados mais rápido, pouco é de fato feito.

Fazer várias atividades ao mesmo tempo diminui o foco e aumenta as chances de erro, então é preciso separar o que é importante daquilo que pode ser feito depois.

Uma boa ferramenta que pode ser utilizada nesses casos é a Matriz de Eisenhower, cuja ideia é distribuir as tarefas em quatro quadrantes, com dois eixos: um de Importância e outro de Urgência.

Tarefas que são importantes e urgentes devem ser o seu foco principal, enquanto as que não recebem este “selo” devem ser deixadas de lado. As que ficam no meio do caminho podem ser agendadas para depois ou, se for o caso, delegadas para outras pessoas.

Foco no planejamento estratégico

Planejamento estratégico é um processo contínuo que agiliza a tomada de decisões , organiza as atividades necessárias e ajuda a medir o resultado dessas decisões em comparação às expectativas. Ou seja, é um plano que garante que as atividades estão dentro dos parâmetros definidos e condizentes com o DNA da empresa.  

O plano deve ser revisado periodicamente para garantir que as ações ainda fazem sentido para o momento que a organização está vivendo. Muitas companhias têm uma área dedicada exclusivamente para esta função, enquanto outra optam por contratar consultorias terceirizadas para garantir que o fluxo está sendo seguido da maneira correta.

Garantir que as atividades estão sendo realizadas da forma correta ajuda a estabelecer padrões de desempenho, avalia a performance dos colaboradores e fornece insumos para os feedbacks, que devem ser realizados pelo menos uma vez por ano durantes os ciclos de avaliação.

Treine a liderança

Quando pensamos em treinamentos, o instinto é ligar a ideia aos níveis operacionais da empresa: assistentes e analistas, que costumam ter menos experiência na área. No entanto, os líderes também precisam ser capacitados no segmento que trabalham e também na gestão de pessoas.

Um bom gestor deve ser capaz de direcionar as ideias do negócio da melhor forma possível para a sua equipe e ter um excelente desenvolvimento interpessoal, respeitando os diferentes potenciais e capacidades de cada colaborador.

Bons líderes deixam suas equipes mais motivadas e isso tem impacto direto na gestão organizacional, pois os processos fluem melhor e o turn over (mais conhecido como “rotatividade”) diminui.

Invista na Comunicação Interna

A Comunicação Interna é uma área importantíssima para aqueles que buscam valorizar seus funcionários e entendem que a comunicação é um dos principais pilares para uma boa gestão organizacional.

Entre os principais desafios da Comunicação Interna está transformar o trabalhador em aliado da corporação. Afinal, os resultados estão diretamente ligados ao grau de comprometimento do público interno.

Quanto mais motivados os funcionários estiverem, mais eles vão se dedicar ao trabalho. Quem ganha é a empresa, que vê suas metas serem batidas.

Corte burocracias e atividades desnecessárias

Às vezes, alguns processos fazem parte da rotina mais por hábito do que por necessidade. Revise periodicamente os processos para identificar quais são as atividades que podem ser eliminadas ou simplificadas e use a tecnologia ao seu favor nessa hora.

Em vez de entregar uma requisição por escrito, crie um formulário para agilizar o fluxo e evitar desperdício de papel.


Esse texto trouxe tudo o que você precisa saber para fazer a sua gestão organizacional na prática.

Esperamos que as dicas tenham ajudado a repensar questões da sua empresa para melhorar os fluxos internos.

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Comentários (1)


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