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Dinâmicas de grupo: como o RH pode engajar candidatos e colaboradores

As dinâmicas de grupo são um dos processos seletivos mais comuns nos dias de hoje. Porém, muitas vezes, para economizar o tempo, a área do RH pode pecar em detalhes e escolhas. Por isso, vamos falar um pouco mais do assunto, com dicas e ideias, neste artigo.

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As dinâmicas de grupo fazem parte de inúmeros processos seletivos nos dias de hoje – apesar de não ser um processo tão querido pelos candidatos. 

Apesar de muito importante, essa técnica acaba, muitas vezes, sendo mal utilizada por muitas áreas de Recursos Humanos, que utiliza a dinâmica para maximizar o tempo, entrevistando muitas pessoas em um curto período. Isso faz com que as interações sejam rasas e pouco explicativas sobre quem os candidatos são.  

E a pergunta que fica é: como virar o jogo e transformar as dinâmicas de grupo em processos realmente eficazes, selecionando os melhores concorrentes para aquela vaga? 

No texto de hoje vamos falar sobre alguns tópicos importantes como:

Esses e outros tópicos, como a metodologia que pode ser usada dentro da empresa para engajar os funcionários e estimular a inovação e troca de conhecimento, estão descritos nos próximos parágrafos. 

Por isso, pegue a caneta e o papel e anote as dicas.  

Boa leitura!

Como funcionam as dinâmicas de grupo?

Não é novidade para ninguém que estamos vivendo constantes processos de transição e mudança. Neste cenário, a competitividade é o que move as organizações: elas precisam ser estimuladas a buscarem inovação e renovação e assim permanecerem relevantes no mercado em que atuam. 

Afinal, se o nível de mudança externa for maior do que a mudança interna, isso significa que a companhia está se tornando ultrapassada, e isso vai refletir nos resultados entregues e lucro obtido. 

Para evitar que isso aconteça, a organização precisa usar de todos os recursos disponíveis para se manter competitiva – e é impossível fazer isso sem o apoio do seu quadro de funcionários.

Dessa forma, as dinâmicas de grupo entram para atuar em duas frentes. A primeira diz respeito aos processos seletivos das empresas, como uma forma de filtrar os candidatos após a seleção dos currículos enviados.

Ela não deve ser vista apenas como uma maneira de entrevistar o maior número de pessoas no menor tempo possível; é preciso que a dinâmica tenha um objetivo claro para todos aqueles que participam dela, tanto concorrentes quanto quem administra. 

As dinâmicas também servem para quem já é funcionário da sua corporação, aumentando o engajamento e estimulando a troca de conhecimento entre equipes. 

Existem vários tipos de dinâmica. As mais tradicionais e usadas principalmente nos processos seletivos são as baseadas em conversas e não há muita troca entre os candidatos. 

Por isso, separamos algumas dicas de como inovar nesse processo para atender os dois públicos (interno e externo), garantindo a contratação de pessoas que têm mais sintonia com a sua empresa e para motivar os funcionários a conversarem entre si e surgirem ideias em conjunto. 


Dinâmicas de grupo para processos seletivos

Antes de nos aprofundar nas dinâmicas que vão destacar a sua organização, é preciso dar um passo atrás e pensar no processo seletivo como um todo. Ele precisa de um planejamento estratégico bem estruturado e com objetivos de longo prazo. 

Para isso, é preciso ter sempre em mente qual é o propósito maior: contratar os melhores dentre os candidatos.  Se o processo for bem conduzido, ele garante a entrada de pessoas de alto potencial e qualidade na organização, que é o foco de qualquer empresa que busca ser bem-sucedida na sua área.

Todos os profissionais de Recursos Humanos sabem sobre a importância de montar bons processos seletivos, mas poucos se dão conta de quais são os desafios por trás disso e quais são as consequências boas e ruins que o processo pode desencadear. 

O principal problema proveniente de uma contratação falha, feita sem critérios e com instrumentos inadequados, é a perda monetária, que se manifesta de dois modos. 

O primeiro é toda a hora-homem mobilizada à toa, desde os processos seletivos até os trâmites de contratação e treinamento. Depois, enganos muito absurdos podem impactar diretamente a relação que a empresa tem com o seu cliente, podendo até mesmo perdê-lo para a concorrência.

Agora que já entendemos um pouco mais a importância da dinâmica de grupo, vamos as opções e dicas?

Troca de segredos 

Essa dinâmica é ótima para avaliar como os candidatos expressam empatia e confiança, e vale principalmente para médias e grandes empresas, porque o funcionário precisa lidar com muitos clientes e colegas. 

É um processo bem simples: entregue papel e caneta para os participantes e peça para eles escreverem um segredo ou um problema que não costumam discutir com outras pessoas. Se eles se sentirem mais confortáveis, podem modificar sua escrita para não serem identificados, e todos devem dobrar os papéis da mesma forma. 

Coloque os papéis dobrados em um recipiente e embaralhe, e cada candidato deve pegar um e ler o segredo em voz alta. Depois, ele deve dizer o que acha sobre aquele caso, oferecendo dicas e soluções. 

Dessa forma, os responsáveis pelo processo seletivo conseguem avaliar se a pessoa é empática com os problemas alheios. Afinal, a empatia é uma das habilidades socioemocionais que mais serão consideradas em um futuro não tão distante. 

Para quem não sabe, essas habilidades são competências que as pessoas possuem para lidar com suas emoções, gerenciar metas de vida e se relacionar com as outras pessoas. Se elas não forem desenvolvidas, a vivência em sociedade é muito difícil.

Dinâmica do desafio

Uma das principais características que o candidato deve ter é a habilidade de trabalhar sob pressão – em algumas indústrias, isso é tão fundamental quanto o conhecimento técnico. Para testar essa habilidade, monte uma “caixa misteriosa” e peça aos participantes para passar o objeto entre eles enquanto toca a música. 

O condutor do processo deve ficar de costas para o grupo, não vendo com quem está a caixa, e na hora que ele decidir parar a música, o candidato que está com a caixa deve decidir o que fazer. 

Nessas horas, vale fazer perguntas para aumentar a tensão e assim testar como a pessoa age quando pressionada. 

Apresentação criativa

É claro que a dinâmica de grupo pode ser apenas uma apresentação – mas isso não significa que precisa ser algo simples, feita para um candidato falar e os outros fingirem escutar (afinal, é isso que acontece na maior parte do tempo). 

Grandes empresas, como a Globosat, pedem que os selecionados cheguem ao local com uma apresentação já montada e que deve ser apresentada de maneira criativa. 

Para isso, as pessoas devem ser informadas antes, com pelo menos uma semana de antecedência para se planejarem. As apresentações podem ser em formato de vídeos, monólogos teatrais, enfim, o que o candidato quiser fazer.

Alguns exemplos bem criativos e que chamaram a atenção de recrutadores experientes foi elaboração de um livro inspirado na vida da pessoa e a apresentação de uma música autoral. 

É claro que regras precisam ser estabelecidas, como limite de horário, e a interação que deve ser estimulada. Uma boa maneira de fazer isso é selecionar candidatos de maneira aleatória para fazerem perguntas para aquele que acabou de se apresentar. Assim, as duas pessoas podem ser avaliadas.

Dinâmicas de grupo para engajar colaboradores

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Um dos maiores erros, e também mais comuns, é pensar que dinâmicas de grupo servem apenas para processos seletivos. Os seus funcionários também precisam se entrosar e, muitas vezes, serem testados de tempos em tempos.

 As duas técnicas a seguir mostram como usar esse processo para engajar seus funcionários e promover a interação das equipes:

Técnica 6.3.5

Também conhecida como Brainwriting, essa dinâmica é uma forma de coletar 108 novas ideias em apenas meia hora. Os números indicam como a técnica funciona: 6 pessoas participam da dinâmica e cada um deve sugerir três ideias a cada cinco minutos. Em meia hora, são geradas 108 novas ideias. 

Quanto mais essa técnica for aplicada, mais acostumado seus colaboradores ficarão e irão propor soluções cada vez mais criativas. Isso também ajuda no entrosamento dos colaboradores, então procure convidar pessoas de áreas diferentes e que não costumam ter tanto contato assim. 

Dinâmica da Ilha Deserta

Outra dinâmica super simples e de grande eficácia é essa. Seu objetivo é verificar como andam os relacionamentos interpessoais e como os funcionários enxergam uns aos outros, por isso deve ser utilizada para medir o clima organizacional. 

Para a dinâmica, crie um questionário com as seguintes perguntas: 

  • Se você estivesse perdido em uma ilha, com quem do grupo você gostaria de estar lá e por quê? 
  • Se você tivesse que montar uma equipe com mais três colegas para organizar a festa de fim de ano da empresa, quem você chamaria? 

As respostas não precisam ser assinadas e são confidenciais para que os participantes fiquem mais confortáveis em participar. Recolha as respostas e veja quais foram os profissionais citados, dando feedbacks para cada um deles com as qualidades apontadas por seus colegas. Os resultados também ajudam a promover ações de melhoria nas relações interpessoais. 

Com essas dicas, nós esperamos que os setores de Recursos Humanos repensem os seus processos seletivos e em especial, a maneira como as dinâmicas de grupo são conduzidas para candidatos e como ferramenta de engajamento interno. 

Nosso objetivo é ajudar a sua empresa a potencializar os seus resultados, e para isso é preciso fazer um processo seletivo mais competitivo, bem como manter os funcionários engajados. 

Para saber mais técnicas e dicas que vão alavancar o seu negócio, continue acompanhando nossos artigos e inscreva-se na nossa newsletter.  

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