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A Pirâmide do INSS e porque cada um de nós deve criar sua própria previdência

Entenda neste artigo um pouco sobre investimentos para garantir sua aposentadoria, como alternativa em relação a previdência social.

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Existem países no mundo em que se trabalha mais de 8h por dia. É o caso do Quênia. Mas, diferente do país africano, na Europa, os franceses trabalham em média 7h por dia, somando 35h semanais.

O Brasil está no meio termo em relação a carga horária de trabalho desses países, juntamente com alguns outros no mundo.

Em alguns lugares do nosso país, se trabalha mais e é difícil ter um tempo para si, para lazer e descanso. Já em outras realidades é mais fácil conciliar a vida profissional com a vida pessoal.

Mas o que é comum a maioria da população brasileira é o sonho da aposentadoria – assim como o tão famoso sonho da casa própria.

Após se falar em “reforma da previdência”, muitas dúvidas sobre a aposentadoria surgiram, tanto para as gerações mais novas que começaram a vida profissional recentemente, como também para quem já está mais perto de se aposentar.

A reforma ainda não foi aprovada até a data deste texto, mas é preciso ficar atento para se planejar em relação a uma alternativa que não seja o tradicional INSS.

Por isso, neste artigo vou falar sobre o sistema atual e o que você pode fazer como uma outra opção para se aposentar.

Já ouviu falar de “Independência Financeira”?

É um termo que tem aparecido bastante com a ascensão de conteúdos relacionados a finanças nas redes sociais.

De forma simplificada, uma pessoa com independência financeira pode parar de trabalhar a qualquer momento, sem a necessidade de mudar seu padrão de vida.

Isso significa que, ou o indivíduo tem um patrimônio grande o suficiente para sustentá-lo ou recebe passivamente um valor que cubra os custos da suas necessidades básicas e ainda permita uma sobra para viver confortável.

Em um cenário ideal, ao se aposentar, todo indivíduo deveria ser financeiramente independente. Nos moldes convencionais isso significaria receber, através da previdência social, um valor equivalente (ou maior) ao salário recebido durante o período de atividade.

No entanto, como a maioria das pessoas já percebeu, o modelo convencional não é suficiente para esse objetivo (com exceção de alguns cargos, principalmente públicos).

Mas, por quê??

O motivo é simples: O sistema atual, chamado de Regime de Repartição Simples, não é autossustentável. O valor pago pelo contribuinte não é guardado ou investido para que ele possa recebê-lo no futuro (na forma de aposentadoria), ele é utilizado para pagar os beneficiários de hoje.

Em resumo, quando você se aposentar pelo INSS, o valor recebido não será oriundo da sua própria contribuição ao longo dos anos e sim do pagamento dos atuais contribuintes em atividade.

Fica claro por que a estrutura é insustentável? Tal como os famosos esquemas de “pirâmide” (famosos na década de 90 a 10), os novos membros são responsáveis por financiar os antigos.

E isso funciona bem enquanto houver mais membros contribuindo (na base) do que membros recebendo (no topo), ou ao menos enquanto o valor pago pela base cobrir os gastos do topo. Mas e quando a pirâmide inverter? Ou quando os valores não forem mais suficientes?

Esse é ponto central dessa questão. O avanço tecnológico das últimas décadas tem permitido que nós vivamos cada vez melhor e, consequentemente, por mais tempo, como explica o Agência Brasil.

No entanto, ao mesmo tempo, o aumento da população urbana, a maior abrangência da educação e a consequente maior participação feminina no mercado de trabalho tem reduzido o número de filhos por casais. Essa situação, inclusive, já foi noticiada.

Isso quer dizer que temos cada vez mais idosos, que representam os beneficiários do topo, à medida que temos cada vez menos jovens, que representam os futuros contribuintes da base.

Hoje, a estrutura demográfica já mudou drasticamente e, apesar de não ter sido invertida, já passou do nível sustentável. Como há um valor mais alto a ser pago do que é arrecadado, o Governo é obrigado a cobrir esta diferença.

Sengundo o Insper, essa despesa Federal já corresponde a mais de 50% de todo os gastos públicos, e a tendência é que esse valor aumente ao longo dos anos.

Existe uma nova proposta para mudança do sistema atual, mas ao passo que ela deve resolver a questão dos gastos públicos, dificilmente irá conceder a liberdade financeira aos seus beneficiários.

Então… Qual a solução?

Bom, a melhor saída é a mais óbvia, fazer o possível para não depender desse sistema. O ideal é que cada indivíduo crie seu próprio mecanismo de previdência ao longo da vida de trabalho. Mas como?

Antes de responder essa pergunta (e outras que devem surgir durante o texto) é muito importante um disclaimer.

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Eu NÃO sou um analista de valores mobiliários e nem um planejador financeiro, portanto, não tenho autorização para recomendar a compra e/ou venda de qualquer tipo de ativo ou estruturação de carteira.

As informações a seguir são opiniões pessoais minhas, baseadas em estudo e experiência própria.

Dado o aviso, o primeiro passo, na minha visão, é organizar suas finanças. Procure quitar as dívidas o quanto antes e, a partir do momento que houver uma sobra, procure dividir seu salário em partes, de forma simples.

Existe uma máxima do planejamento financeiro que determina a divisão da renda em 4 grandes seções. Uma para os custos de vida, outra como reserva de emergência, mais uma para metas de curto/médio prazo e, por último, uma parte para a aposentadoria de fato.

A proporção de cada uma dessas sessões varia de acordo com a realidade de cada um, mas quanto maior a fatia da aposentadoria, mais rápido é possível chegar a independência financeira.

Mas e agora? Por onde começar?

Abaixo segue uma lista de 3 opções que eu considero boas para quem está começando a pensar na construção da sua aposentadoria.

A ideia não é aprofundar como cada um desses investimentos funciona, nem ensinar efetivamente como aplicar seu dinheiro neles. O objetivo é apenas dar uma breve apresentação para quem os desconhece.

Tesouro IPCA

A primeira boa opção, na minha visão, é o conhecido Tesouro IPCA. Esse investimento é provavelmente o mais comum no país e possui diversos benefícios. As principais vantagens são:

  1. A segurança de um investimento governamental;
  2. A opção de títulos de longuíssimo prazo (alguns para mais de 20 anos);
  3. A possibilidade de fazer aportes periodicamente;
  4. A acessibilidade de trabalhar com valores baixo (a partir de R$30,00 já é possível) ;
  5. O rendimento real que ele proporciona (sempre acima da inflação) e
  6. A garantia de não perder o capital aplicado (desde que fique até o vencimento do título)

Alguns pontos negativos são:  

  • A falta de liquidez do dinheiro aplicado (para garantir que não vai perder, é preciso ficar até o vencimento);
  • as taxas de rendimento possivelmente menores que outras aplicações (por ser um ativo mais seguro e estável).

ETFs ou Fundos Passivos

Outra boa opção, também na minha opinião, são os Fundos Passivos ou os ETFs.

Diferente do Tesouro IPCA, essa opção permite que seu dinheiro acompanhe diferentes índices do mercado financeiro, como o Ibovespa (ações), o DI (juros) ou até mesmo o IFIX (imobiliário). Isso permite novas possibilidades de retorno e um grau de diversificação.

É importante frisar que não há garantias de segurança do capital aplicado nessa modalidade, ou seja, é possível perder dinheiro com esse investimento.

No entanto, alguns desses índices (principalmente os ligados a ações) costumam performar muito acima de títulos de renda fixa quando levados por um longuíssimo prazo (10, 15 ou 20 anos).

Além disso, também costumam oferecer uma boa liquidez, possível aportes periódicos e a possibilidade de também começar com pouco.

Previdência Complementar Privada

A previdência privada tem uma filosofia similar a previdência social, com uma grande diferença, a estrutura não se assemelha a um esquema de pirâmide.

A ideia é que o contribuinte pague parte do seu salário periodicamente para uma instituição responsável por fazer a gestão desse capital, para permitir uma renda futura ao contribuinte na aposentadoria. Esse sistema é chamado regime de capitalização.

Existem diversas opções de planos a serem escolhidos e, diferente das duas opções anteriores, é provavelmente a mais simples e fácil de se fazer (apesar da possibilidade de rentabilidades menos atrativas no longo prazo)

Por último,  é bom lembrar que você não precisa utilizar somente um desses investimentos (nem mesmo ficar restrito  somente a esses apresentados).

É possível (e até recomendado) diversificar seu capital em diversas modalidades, conseguindo o benefício individual de cada uma delas enquanto minimiza os respectivos riscos.

O mais importante é estudar bem as possibilidades disponíveis e encontrar as opções que mais se adequam ao seu perfil e aos seus objetivos.

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