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Futuro RH: para onde caminha essa área?

Novos desafios estão impactando a área de Recursos Humanos, exigindo uma nova postura do profissional. Neste artigo vamos falar sobre como essas mudanças estão guiando o departamento de RH para um novo horizonte.

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Ruptura digital, globalização, novos modelos de negócio, guerra de talentos, gestão de compliance e eSocial… Esses são alguns dos desafios que as empresas estão enfrentando diariamente. Por isso, mas do que nunca, é necessário buscar alternativas para lidar com essas questões e todas as outras futuras que possam vir a surgir.

Já deu para perceber que o futuro do RH não será simples, mas pode ser brilhante. Nesse artigo vamos falar um pouco sobre o que podemos esperar do futuro desse departamento e quais são os caminhos a seguir.

O texto terá tópicos sobre:

Cada vez mais é preciso se readaptar a uma série de processos, reformular a cultura organizacional e trazer inovação para a sua empresa.

Por isso, continue a leitura e entenda um pouco mais sobre o futuro RH.

Boa leitura!

O departamento de Recursos Humanos

Antes de explicar sobre o futuro, vamos entender um pouco sobre a história do setor de Recursos Humanos. Esse setor surgiu na era da Revolução Industrial como a área de “recursos industriais”.

Na época, o objetivo era um só: estruturar as relações entre empregador e empregado, muitas vezes dando mais apoio para o lado do patrão.

Já no início do século XX, o foco da área de administração de pessoas era voltado à remuneração, já que o trabalho era visto unicamente como o meio de ter dinheiro.

A forma do emprego baseava-se em obedecer a ordens e imposições relacionadas às máquinas, e não no exercício de alguma atividade criativa.

Nesse cenário, a pressão pela padronização dos processos gerava exaustão, que influenciava diretamente na produtividade.

Mas foi só em 1930, quando o contato entre administração e psicologia se tornou mais intenso, que o departamento passou por uma revolução fortemente ligada à teoria das relações humanas.

Na experiência de Hawthorne, liderada por Elton Mayo, descobriu-se que o comportamento do empregado é motivado e influenciado pelo sentimento de participação e de pertencimento aos grupos informais constituídos dentro das instituições.

Com essa nova visão, o departamento pessoal começa a entender o colaborador pode ser motivado pelo reconhecimento e relacionamento pelo meio onde trabalha.

Surge, então, a área de Recursos Humanos, que vai abraçar essa missão de repensar o novo papel da empresa na vida dos seus colaboradores.

O Futuro RH

Agora que entendemos como o profissional foi cada vez mais valorizado pela empresa, e se tornou um asset fundamental no crescimento da mesma, chegou a hora de entender como essa evolução segue forte e elevando o departamento de Recursos Humanos a outros níveis de reconhecimento do funcionário.

O RH “tradicional” se importa apenas com as atividades administrativas e burocráticas, o que, ocasionalmente, causa contratações indesejadas, perdendo talentos e promovendo funcionários quem não agregam valor ao negócio.

O Recurso Humanos é exatamente o contrário, estando totalmente inserido no negócio da organização e avaliando a todo instante se as pessoas estão nos lugares certos com as competências adequadas. Tudo isso seguindo o mote de motivação que gera desenvolvimento profissional.

De acordo com Delane Giannetti, Superintendente de RH da Liberty Seguros, “o papel do RH irá gradativamente ser alterado, devendo estar mais próximo do negócio e apoiando a empresa no atingimento dos resultados.

O desafio será preparar bem os gestores, ajudar a construir uma cultura de colaboração, criar um ambiente de gestão através de informação e dados (big data), ajudar a organização a ter um propósito que tenha significado aos colaboradores para que eles queiram pertencer e capacitar as pessoas no uso de novas tecnologias: aplicativo de recrutamento digital, plataformas interativas de treinamentos on-line e mobile, uso de games para capacitação ou contratação de pessoal etc.”.

Enquanto isso, o estudo “HR Transformation Survey”, publicado pela KPMG em 2016, mostrou que a área de gestão de pessoas está apostando cada vez mais em computação em nuvem.

Segundo o artigo, os gestores de RH entrevistados acreditam que a cloud irá ajudar a revolucionar a área nos próximos anos, automatizando atividades e processos transacionais, fornecendo decisões mais inteligentes através de dados e análises, suportando as atividades de gestão de talentos e contribuindo para a estratégia de negócio da companhia.

Disruptura: uma palavra nova para os dicionários

Essa constante inovação transformadora no ambiente de trabalho trouxe um novo termo para os dicionários: a disruptura digital, conceito originado no best-seller “Digital Disruptive”, do pesquisador James McQuivey, da Forrester Research.

Segundo ele, o impacto tecnológico da era dos dispositivos gera transformações disruptivas, que ajuda os profissionais a se tornarem mais independentes.

Na previsão da Accenture Institute of High Performance, cinco tendências irão transformar a área de Recursos Humanos:

1) A soberania de dados e integração;

2) O digital dará poder e capacidade de gerenciamento às pessoas;

3) Aumento do espaço dentro das empresas para aplicativos de gerenciamento de perfis;

4) Gestão personalizada de talentos através do meio digital;

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5) Gestão com mais agilidade e flexibilidade graças ao Cloud computing.

Segundo a consultoria, os impactos principais da disruptura digital transformarão a gestão de talentos em uma atividade diária para cada empregado e cada gerente.

Além disso, a informação e a tomada de decisões migrarão para os colaboradores, gerando melhores serviços para o negócio. Da mesma forma, as práticas para a busca de talentos ganharão cada vez mais destaque dentro das capacidades estratégicas das empresas.

Diante dessa transformação nos negócios, os pesquisadores da Accenture Institute também levaram sua atenção para o futuro dos Recursos Humanos e chegaram às seguintes conclusões:

  • Estrutura e dimensão serão redefinidas. Os profissionais de RH deixarão de executar algumas de suas funções atuais e suas atuações serão mais próximas a de outras áreas.
  • A atividade principal será transformada. O RH deverá incorporar outras habilidades, como Marketing, para ampliar a sua presença em diferentes áreas da empresa e reduzindo sua atuação específica como conhecemos hoje.
  • Os profissionais de RH serão capacitados para avaliar e gerenciar aplicativos externos e para construir interfaces entre eles, os dados que gerarem e os sistemas próprios da organização.

Mas quais as mudanças mais urgentes estão levando o RH para o futuro? A principal delas é a utilização das tecnologias disponíveis para o setor.

Os próximos passos do setor exigem otimização e automatização das rotinas operacionais. Só assim poderemos concentrar os esforços para pensar de maneira criativa na gestão estratégica de pessoas.

Outra boa (e importante) mudança é a descentralização do RH, que, através da tecnologia, permite ceder algumas funções dos profissionais de gestão de pessoas às lideranças das equipes.

Algumas atividades – como marcação de ponto, autorização de horas extras e atestados – podem passam a ter supervisão direta dos gestores para com a sua equipe.

Isso ajuda os Recursos Humanos de modo que a área atue como planejador e desenvolvedor de ações estratégicas visando a eficiência empresarial.

Essa prática contribui para diferentes esferas. No âmbito empresarial, há ganhos com dados mais precisos.

Já os líderes passam a gerir com eficiência suas equipes. O RH, por sua vez, ganha tempo e visão estratégica. E os colaboradores passam a ter uma relação mais transparente com as lideranças, que impacta diretamente na produtividade.

5 Ferramentas que revolucionam o futuro RH

Alinhar talentos a resultados é o grande desafio do futuro RH, e também o motivador das novas ferramentas disponíveis no mercado. Já que o principal objetivo da área para os próximos anos deve ser apresentar ferramentas tecnológicas que facilitem no momento da contratação.

A ideia é recrutar candidatos cujas características trarão impacto positivo para a empresa.

Usar as novas tecnologias para manter um foco mais estratégico no departamento de Recursos Humanos é um dos caminhos que as empresas devem seguir. A seguir, conheça cinco ferramentas que vão revolucionar o futuro RH:

1 – Mapeamento do perfil comportamental

Contratar a pessoa errada significa desperdício de recursos. Mudar isso é possível se a empresa adotar a prática do mapeamento do perfil comportamental dos candidatos.

Essa técnica está sendo cada vez mais utilizada nos processos de recrutamento, que identifica as motivações, os valores, a capacidade de trabalho em equipe, possíveis reações sob pressão e potencial de liderança dos candidatos.

A finalidade desse mapeamento é contratar a pessoa certa no cargo certo, melhorando, assim, a produtividade de todo o quadro de funcionários. Como consequência, a taxa de rotativa tende a cair.  

2 – Gestão de departamento pessoal informatizada

Com a Nuvem, também conhecida como Cloud Computing, abre-se uma janela de possibilidades para o futuro RH. Uma delas é a gestão do departamento pessoal de uma empresa por meio da internet.

Imagine lidar com questões como férias, admissão, desligamento e holerites pela web, reduzindo passivos e economizando tempo?

A gestão de departamento pessoal online já existe e significa um avanço ao permitir que os profissionais fiquem concentrados em aspectos mais estratégicos e menos burocráticos.  

3 – Plataformas de gestão de talentos

Com interface amigável e integração de dados, plataformas Software As a Service (SaaS) fornecem toda a estrutura analítica para que líderes e gestores possam tomar as melhores decisões.

Temos, por exemplo, a plataforma Mereo, que identifica quaisquer talentos da empresa de acordo com o desempenho e competências, realizando autoavaliações, comparações entre funcionários e posicionando-os na Matriz de talentos.  

4 – Redes Sociais

Com mais de 400 milhões de usuários, o LinkedIn é hoje a maior rede social voltada para negócios do mundo. É, também, um prenúncio do RH do Futuro.

Possuir um perfil profissional no LinkedIn já pode ser considerado tão ou mais imprescindível quanto saber formatar um currículo, e o intenso networking promovido por esse canal acaba se tornando um enorme suporte para os headhunters, caça-talentos do mercado.

Além de ser um canal de promoção e divulgação de conteúdo especializado, o LinkedIn lançou apps – como o LinkedIn Job Search – com o intuito de suprir a necessidade de candidatos e recrutadores.    

5 – Sites de emprego

No seguimento do LinkedIn, sites de emprego se tornaram nichos valiosos pois coletam dados de milhares e milhares de candidatos e empresas e se aproveitam desses dados para promoverem seus próprios produtos.

Estes, por sua vez, podem ser consultoria online, formatação de currículo, testes, treinamentos, planos de assinaturas, entre tantos outros.

Sites de emprego se consolidaram como intermediadores estratégicos entre candidatos e empresas, ao mesmo tempo em que contribuem para a qualificação da mão de obra.

Nessa seara, também se destacam ferramentas de recrutamento online, que compreendem todo o processo via web, inclusive testes/análises dos candidatos por vídeo.  

Neste texto, vimos como as novas tecnologias serão as grandes aliadas do futuro RH. Para mais dicas como essa, assine nossa Newsletter e acompanhe nosso blog.

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Até a próxima!

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Comentários (2)


  1. Pingback: Scrum: como utilizar a metodologia ágil para desenvolvimento de projetos -

  2. Sergio Lopes
    19/10/2019 às 20:24

    Não acho nada disso, a Inteligencia Artificial, deve acabar com a profissão

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