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Ciclo Motivacional: como lidar com seu impacto nos colaboradores

Neste artigo falamos sobre motivação, um assunto frequente no ambiente de trabalho. Normalmente ouvimos funcionários falarem sobre falta de motivação ou cobrarem das empresas algum posicionamento ou incentivo a melhoria nesse quesito. Por isso, é importante trabalharmos o tema com o foco na empresa e nos colaboradores.

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A motivação é uma característica alimentada de duas maneiras: interna, quando a pessoa usa seus próprios desejos e ambições para continuar trabalhando em prol do seu objetivo maior; e externa, caracterizada por estímulos no ambiente que impulsionam a pessoa a procurar melhores resultados, como a promessa de uma promoção ou aumento.

É importante ter isso em mente, afinal um dos principais desafios de uma empresa é manter os seus funcionários motivados. Nesse caso, alguns escritórios usam o ciclo motivacional para alimentar esse sentimento e potencializar o engajamento da sua equipe.

Por isso, no texto de hoje vamos explorar alguns pontos importantes como:

No texto a seguir, nos aprofundaremos nesse conceito ao mesmo tempo que entendemos como ele é ligado à pirâmide de Maslow. Também abordaremos como o ciclo motivacional pode impactar nos colaboradores de maneira positiva tanto para eles quanto para a empresa.

Boa leitura!

A Pirâmide de Maslow

Abraham Maslow foi um psicólogo americano que ganhou fama internacional ao propor a hierarquia de necessidades de Maslow. Essa teoria explica que o comportamento motivacional obedece uma hierarquia de necessidades, divididas em cinco estágios.

A base da pirâmide engloba as necessidades mais primitivas do ser humano: as fisiológicas, que incluem sede, fome, abrigo e outras necessidades corporais. Ela são seguidas pela segurança e proteção contra danos físicos e emocionais.

O terceiro “degrau” da pirâmide envolve fatores sociais, como a sensação de pertencimento a um grupo. No topo estão a estima, também dividida em fatores internos (respeito próprio e autonomia) e externos (reconhecimento e atenção), e a auto realização, que inclui crescimento e alcance do próprio potencial.

Quando levamos esse conhecimento para dentro do ambiente corporativo, entendemos que as necessidades de nível baixo são satisfeitas a partir de fatores externos, como remuneração, local de trabalho adequado, e uma estabilidade no emprego.

Há um tempo atrás, só isso bastava para a motivação dos colaboradores, mas hoje essas características são consideradas básicas e já não atendem as necessidades motivacionais da equipe.

Os funcionários de hoje em dia estão focados nos degraus superiores da pirâmide, que dizem respeito aos desejos intrínsecos: necessidade de aumentar e usar todo o seu potencial, alcançar novos desafios e  atender a mais alta inspiração do ser humano. Ou seja, o ambiente de trabalho moderno precisa entender que as necessidades do seu corpo de colaboradores mudou.

Hoje em dia, é preciso oferecer bem mais do que apenas boas condições de trabalho e uma segurança em relação à estabilidade e remuneração. Para manter seus funcionários motivados e produtivos, a empresa precisa mostrar que os resultados serão recompensados e que o capital humano tem valor.

O que é ciclo motivacional?

A motivação funciona de maneira cíclica e especialistas no assunto conseguiram traçar as fases alternantes do ciclo motivacional. Resumidamente, ele é o conjunto de fatores que leva os indivíduos a agirem em prol de um determinado objetivo, visando a satisfação de uma ou mais necessidades. Por isso, ele está ligado à pirâmide de Maslow.

Quando uma necessidade é atendida, o ser humano não fica satisfeito e parte para atender as outras. Esse desejo constante não para, nem mesmo quando o topo da pirâmide é alcançado,  e por isso, sempre terá algo a mais para correr atrás.

De um ponto de vista psicológico, o ser humano procura sempre pela homeostase – uma relativa estabilidade para que o organismo possa realizar suas funções de forma adequada.

No entanto, assim que surge uma necessidade, esse equilíbrio é substituído por uma tensão que só é desfeita quando a necessidade é atingida. Até isso acontecer, o indivíduo passa por sentimentos como ansiedade e elevado desgaste físico e emocional.

No fim, há a satisfação, frustração ou compensação da necessidade. No primeiro caso, a tensão vai embora e volta a situação de equilíbrio. O ciclo se fecha pois o desejo é alcançado.

Se a necessidade não for atingida, o indivíduo fica frustrado e a tensão é perpetuada até uma situação de conflito ( pedido de demissão, por exemplo) ou resignação.

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Também há a compensação da necessidade: o objetivo inicial não é compensado, mas o indivíduo tem algum tipo de recompensa. No ambiente corporativo, isso acontece quando o funcionário não consegue a promoção desejada, mas ganha um aumento.

Ciclo motivacional dentro das empresas

Bons gestores devem fazer um estudo do ciclo motivacional para evitar as frustrações cotidianas dos seus funcionários. Nem sempre isso será possível, é claro, mas esse tipo de aprendizado serve também para buscar formas alternativas de satisfação das necessidades e, dessa maneira,  manter a equipe motivada e produzindo de forma eficiente.

Em casos de identificação de tensão, é preciso agir de maneira rápida e assertiva para minimizar os danos. Afinal, um funcionário em momento de tensão sofre de ansiedade e fica exausto tanto físico quanto emocionalmente. Isso afeta diretamente no seu trabalho e até mesmo no resultado de seus colegas, se a tensão se manifestar em forma de conflito interpessoal.

Em muitas empresas, um funcionário insatisfeito pode acarretar na “contaminação” dos funcionários de outra ou da mesma equipe.  

O ideal é usar o ciclo motivacional de modo a agir de forma preventiva – ou seja, com ações que visam diminuir a hostilidade e manter a equipe motivada.

Como manter seus colaboradores motivados?

Conforme foi dito nos tópicos anteriores, a promessa de um salário bom já não é o único fator motivacional dentro de uma empresa. É possível incentivar os funcionários com atitudes que vão além da recompensa monetária. Listamos algumas a seguir:

Dê feedbacks constantes e eficazes

Todos gostam de ter seu trabalho reconhecido, mas o feedback vai muito além dos elogios. É uma conversa entre o gestor e o seu funcionário para repassar os pontos positivos e aqueles que precisam ser desenvolvidos.

Em algumas empresas essa cultura é tão forte que são ministrados workshops de feedback não só para os chefes, mas para os funcionários de todos os níveis. Dessa forma, todos se sentem motivados a compartilharem suas opiniões e o fazem de maneira assertiva, visando o crescimento individual e da equipe como um todo.

Os feedbacks não são monólogos – o funcionário deve participar ativamente da conversa, dando sua opinião sobre os projetos que participou e sugestões para melhorar os processos internos da empresa. Por isso, é recomendado que essas conversas sejam marcadas com antecedência para que ambas as partes possam se organizar e já prepararem o que desejam falar.

Crie um programa de plano de desenvolvimento individual (PDI)

Os planos de desenvolvimento individual (PDI) são práticas muito utilizadas para alinhar as expectativas da empresa às do funcionário e serve como um guia para o desenvolvimento de carreira.

Um dos seus objetivos é aumentar o engajamento e motivação dos colaboradores, servindo de apoio para a tomada de decisões que vão servir para um crescimento próprio e também para a empresa. Por isso, é recomendado que o PDI seja feito com o apoio de uma liderança – dessa forma, as metas estabelecidas no âmbito pessoal sigam as objetivos da empresa.

O ciclo de PDI deve fazer parte do cronograma da empresa, com datas para começar e terminar. Estima-se que um ano é um bom período para que os funcionários possam inscrever seus objetivos e como irão alcançá-los, seja através de cursos pagos, palestras ou e programas de mentoria dentro da própria empresa.

Depois, o gestor e o RH devem aprovar esse plano, e, se necessário, liberar a verba para a realização de algum programa de capacitação. Se esse for o caso, o funcionário deve ser estimulado a repassar o seu conhecimento para os colegas – nossa sugestão é que ele próprio faça palestras sobre o conteúdo aprendido.

Estabeleça metas claras e tangíveis

É muito difícil manter uma equipe motivada se os funcionários não sabem o porquê de estarem trabalhando naquela função ou projeto. Sem uma meta, as pessoas não conseguem concentrar seus esforços da maneira correta, impactando os resultados da empresa.

Por isso, os gestores devem montar e compartilhar objetivos seguindo a ferramenta SMART. Ou seja, elas devem ser específicas, mensuráveis, ousadas porém alcançáveis, relevantes para a empresa e com um período pré-definido para começar e terminar.

Dessa forma, os colaboradores entendem seus papéis dentro do time e também dentro da empresa como um todo. As metas servem como um guia de comportamento esperado dos funcionários para o bom andamento da companhia, e devem ser celebradas quando atingidas.

O conhecimento do ciclo motivacional permite que o gestor possa se adiantar e pensar em estratégias que irão manter sua equipe produzindo e motivada para continuar entregando bons resultados.


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