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Autodesenvolvimento: qual sua importância no ambiente de trabalho?

Quando os funcionários pensam nas possibilidades de desenvolvimento, muitos pensam nas oportunidades que as empresas podem oferecer. De fato é importante que a organização tenha uma cultura de cursos e palestras para impulsionar os seus talentos internos – no entanto, os próprios funcionários também podem (e devem) seguir a iniciativa. O autodesenvolvimento pessoal é importantíssimo […]

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Quando os funcionários pensam nas possibilidades de desenvolvimento, muitos pensam nas oportunidades que as empresas podem oferecer.

De fato é importante que a organização tenha uma cultura de cursos e palestras para impulsionar os seus talentos internos – no entanto, os próprios funcionários também podem (e devem) seguir a iniciativa.

O autodesenvolvimento pessoal é importantíssimo para o ambiente de trabalho.

No texto a seguir, separamos alguns motivos que justificam porque os funcionários devem trabalhar questões internas para se sobressair no meio empresarial.

Por isso, iremos debater os seguintes tópicos importantes sobre autodesenvolvimento:

Também listamos abaixo algumas das atitudes que podem facilitar o trabalho e porquê a organização deve se envolver nesse processo.

Gostou dos nosso temas? Que tal pegar o caderno e anotar umas dicas bacanas?

Boa leitura!

O que é autodesenvolvimento?

O primeiro passo dessa jornada é entender o conceito de autodesenvolvimento. Como o próprio nome já entrega, esse termo se refere à prática da pessoa trabalhar em cima de si mesma para melhorar seu desempenho em determinadas áreas, sejam elas profissionais, pessoais ou ambas.

Isso está diretamente ligado às competências emocionais do ser humano, que influenciam no nosso cotidiano de forma imperceptível. Não à toa, muitas pessoas com o conhecimento necessário e a preparação correta acabam falhando em provas importantes.

Dessa forma, o autodesenvolvimento entra para ajudar o indivíduo a refletir sobre suas próprias emoções e diferenciar seus pontos fortes daqueles que precisam ser desenvolvidos para alcançar um objetivo maior.

De acordo com Daniel Goleman, jornalista americano que escreveu para o The New York Times por doze anos, esse é o primeiro atributo da inteligência emocional.

Goleman dedicou parte da sua vida para estudar a relação entre evolução profissional e a capacidade da pessoa em desenvolver sua inteligência emocional.

Para o autor, um indivíduo emocionalmente inteligente é aquele que consegue identificar as suas emoções com mais facilidade.

Isso permite que a pessoa se motive e tenha a resiliência de seguir em frente, independente das frustrações que aparecerem no caminho, e está atrelaçado ao conceito de autodesenvolvimento.

O autodesenvolvimento implica em se desprender de um padrão atual e repetitivo de ações para alcançar um novo degrau do processo evolutivo.

Ao assumir a responsabilidade por esse avanço, o indivíduo consegue desenvolver dentro de si questões que vão impulsionar seus resultados dentro do trabalho e também na sua vida pessoal.

Você já ouviu falar nas habilidades socioemocionais?

O autodesenvolvimento está diretamente ligado às habilidades socioemocionais, que estão ganhando cada vez mais destaque.

As conversas atualmente estão mais focadas nas escolas, mas especialistas afirmam que as empresas só tem a ganhar ao levar essa discussão para dentro de seus escritórios.

Habilidades socioemocionais são as competências que o indivíduo desenvolve para se tornar mais completo. Assim, aprende-se a controlar de forma consciente as emoções, estabelecer e alcançar metas sem sacrificar as saúdes física e mental, e tomar decisões de forma responsável.

A Teoria dos Big Five divide as competências socioemocionais em cinco dimensões:

  • Abertura a novas experiências: Habilidade de se abrir a novas experiências estéticas, culturais e intelectuais;
  • Consciência: Ter noção das suas responsabilidades e, por isso, usar seu tempo da melhor forma possível com organização e esforço;
  • Extroversão: Orientação de interesses relacionados ao mundo exterior;
  • Amabilidade: Apesar da competição ser boa dentro do ambiente corporativo, é preciso desenvolver a habilidade de trabalhar em conjunto e não de forma egoísta;
  • Estabilidade Emocional: Ciência e consistência de reações emocionais, sem mudanças bruscas de humor.

Qual o impacto do autodesenvolvimento no seu trabalho?

Em 1998, a Unesco promoveu a Conferência Mundial sobre Educação Superior com o objetivo de melhorar a conexão entre a formação educacional dos jovens universitários e as demandas do mercado profissional.

Durante o evento, foi proposto para os estudantes o desafio de adquirir competências gerais que permitissem o desenvolvimento pessoal, o exercício da cidadania, a inclusão social e a inserção no mercado de trabalho.

Entre as competências-chave para a capacitação dos jovens escolhidos, estavam as habilidades de comunicação, facilidade de trabalhar em equipe, capacidade de assumir riscos e responsabilidades e manejo da diversidade cultural.

Os especialistas apontam dois focos no que se diz respeito aos modelos de competência profissional. O primeiro é em relação às habilidades básicas de qualquer atividade, que independem do ramo escolhido, como os conhecimentos básicos da área.

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Já o segundo modelo refere-se às competências socioemocionais, parte fundamental do autodesenvolvimento.

Elas se situam no domínio de processos afetivos emocionais, que permitem que o funcionário use seus recursos pessoais de conhecimento, aplicação técnica e valores para então aplicá-los no seu trabalho.

Ou seja: o autodesenvolvimento usado no domínio dos aspectos motivacionais e afetivos melhora a aprendizagem, o desenvolvimento e a transferência dessas capacidades para dentro do escritório.

Dessa forma, entendemos que, se um colaborador está performando acima do esperado, trazendo mais resultados e até mesmo ajudando seus colegas a melhorarem, isso indica que ele se autodesenvolveu. As consequências disso servem tanto para o funcionário quanto para a empresa.

Ao entregar bons projetos, o funcionário atrai atenção positiva, que deve ser recompensada de alguma forma: promoção, aumento salarial ou bônus. Na ausência de uma recompensa financeira, vale entregar algo simbólico, que vai mantê-lo motivado a continuar a se autodesenvolver.

E isso traz benefícios também para a corporação, que tem em seu quadro um colaborador bem desenvolvido e que tem iniciativa para buscar melhorias sem precisar de um estímulo externo. Isso sem contar o retorno financeiro através de metas batidas e maior produtividade no horário trabalhado.

Como buscar o autodesenvolvimento?

Peter Ducker, considerado o pai da administração moderna, afirmou no livro “Desafios Gerenciais para o Século X” que o autogerenciamento significa se colocar em uma posição para colaborar com a sociedade.

Para aqueles que buscam despertar o potencial e assim melhorar o seu desempenho nos ambientes profissionais e pessoais, os primeiros passos são:

  • Buscar desafios: Um dos maiores inimigos de quem quer avançar na sua carreira é a zona de conforto. Sempre que possível, desafie-se a fazer algo novo e não necessariamente apenas no ambiente de trabalho. Inclusive o recomendado é começar aos poucos, com pequenos desafios. Crie metas e prazos para cumprí-las.

  • Faça auto-análise: O autodesenvolvimento só pode acontecer se o indivíduo fizer uma análise sincera de quem ele é. Isso inclui listar os pontos fortes e aqueles que precisam ser desenvolvidos, bem como entender quais são os hábitos positivos e traçar planos para substituir os maléficos por atitudes que irão fazer a diferença no futuro.

    Alguns casos pedem ajuda especializada, como um psicólogo ou um coach focado em desenvolver a parte profissional. Se esse for o caso, o mais recomendado é que esse profissional seja acionado o mais rápido possível.

  • Defina metas: Quais são os aspectos que precisam se desenvolver? Faça uma planilha (no papel ou eletrônica) listando eles, bem como as primeiras atitudes que devem ser tomadas. Estabeleça metas, elas vão ajudar a manter seus objetivos em dia.

Como promover o autodesenvolvimento dentro da empresa?

A busca pelo autodesenvolvimento deve partir dos próprios funcionários, como o nome sugere, mas isso não significa que a empresa não possa colaborar com esse processo. Pelo contrário!

É fundamental que a organização se estruture como um todo para apoiar o desenvolvimento dos funcionários, e não deixar esse trabalho apenas na área de Recursos Humanos.

Os gestores são peças fundamentais no autodesenvolvimento dos seus funcionários, devendo sempre estimular que eles busquem conhecimentos em formas de cursos, palestras e literaturas especializadas. Outras formas de promover esse processo dentro da empresa são:

Seja um bom líder

Uma das lições mais poderosas que os gestores precisam aprender é que o exemplo ensina. Muitos colaboradores entendem que precisam seguir a postura dos seus chefes para conquistarem posições de prestígio.

Por isso, os líderes devem dar o exemplo e estarem constantemente se auto desenvolvendo – e, de forma sutil, estimular que seus subordinados façam o mesmo. Indicação de livros, participações em projetos que exigem que a pessoa saia da sua zona de conforto são algumas das opções disponíveis.

Dê bons feedbacks

Todo processo de desenvolvimento pede feedbacks daqueles que estão ao redor. Isso é completamente normal, afinal, cada indivíduo possui seus “pontos cegos”, ou seja, falhas que para elas não são perceptíveis, mas que para as pessoas conseguem ver.


No ambiente de trabalho, esses pontos que precisam se desenvolver devem ser apontados pelos gestores na forma de feedbacks. Faça disso um hábito, com datas e horários previamente marcados e estimule que os funcionários também levem questões que eles gostariam de abordar.

Na conversa, o chefe precisa ser claro e objetivo, apontando as falhas de maneira não-agressiva e dando sugestões para melhorias. É necessário sair do feedback com uma meta estabelecida, que será revisada no one-to-one do mês seguinte.

Incentive a participação em cursos e workshops

A ida a cursos especializados na área deve ser estimulada pela empresa. Esse tipo de ação é benéfica para ambos os lados: o funcionário ganha porque se ganha novos conhecimentos e perspectivas, enquanto a organização retém um talento com práticas de bem-estar e capacita ainda mais seus colaboradores.  


Esse incentivo costuma ter custo (pagar parte ou o valor total do workshop), mas agrega valor à companhia e estimula os outros funcionários a se autodesenvolver.

Pense em cursos EAD ou palestras onlines que possam ajudar seus funcionários a desenvolver métodos, pensamentos ou até mesmo criar debates que sejam importantes não só no ambiente empresarial, como para ele próprio como profissional.

Depois de um tempo, o quadro de funcionários estará cheio de pessoas motivadas, com bastante conhecimento para compartilhar e aplicar em suas tarefas, aumentando a receita e a produtividade da empresa.

Use o reforço positivo

Os feedbacks são conversas francas que os funcionários devem ter com seus gestores para discutir posturas e comportamentos dentro do ambiente empresarial.

Já o reforço positivo é uma prática que usa uma recompensa para potencializar determinada ação. Incentivar o autodesenvolvimento dos funcionários através dessa metodologia costuma trazer retornos visíveis pois estimula os colaboradores a trabalharem melhor e a entregar mais.

Mas atenção: o reforço deve ser honesto e direto ao ponto. Exageros podem ter o efeito contrário, pois o indivíduo pode acreditar que aquilo é bajulação vazia.

É preciso também escolher o momento adequado, quando um trabalho entregue passar das expectativas ou quando uma meta for alcançada, para passar a mensagem de forma eficaz.

A busca pelo autodesenvolvimento é pessoal e o indivíduo precisa entender que ele é responsável direto por essa jornada, que vai impactar positivamente no seu âmbito profissional.

A empresa deve ser parceira nesse caso, estimulando a participação em cursos e dando feedbacks assertivos. Dessa forma, os dois lados saem ganhando.


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